quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Qual fluido refrigerante meu aparelho utiliza e é possível alterá-lo?

  • 26 de setembro de 2014
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Qual fluido refrigerante meu aparelho utiliza e é possível alterá-lo?fluido refrigerante é uma substância extremamente importante em qualquer sistema de refrigeração. É ele o responsável, juntamente com outros itens, por fazer a transformação do ar quente, em frio.
Ao longo dos tempos, diversos fluidos refrigerantes foram utilizados, novos foram criados e cada vez mais é levado em consideração o tamanho de seu impacto ao meio ambiente. Os mais antigos afetavam diretamente a camada de ozônio e este é o principal desafio para os atuais: Não impactar a humanidade e, ao mesmo tempo, cumprir com o papel do bom funcionamento dos aparelhos.
Hoje, a maioria dos aparelhos de ar condicionado utilizam o HCFC R-22 e o HFC R410A.O tipo de fluido refrigerante varia de acordo com modelo e marca de cada aparelho.
Nesta postagem você fica sabendo mais sobre qual o seu aparelho utiliza e se é possível alterá-lo.
Qual fluido refrigerante meu aparelho utiliza? 
Todos os aparelhos de janela, pesquisados pelo portal WebArCondicionado ainda utilizam o R-22.
Os modelos portáteis são os que mais variam o tipo de gás utilizado. O Tango, da Midea, o Ambiente, da Komeco e o portátil da Philco, utilizam o fluido R-22. Já o da Elgin, o Nova, da Springer, e o, Pinguino, da Delongh, utilizam o R410A.
Todos os aparelhos Hi-Wall (não Inverter) das marcas Consul, Electrolux, a Elgin, Philco, LG, Springer Carrier, Comfee ainda utilizam o gás R-22. Já as marcas, Midea, Fujitsu e Panasonic não utilizam em seus aparelhos Split Hi-Wall este gás, apenas o R410A.
Todos os modelos Hi-Wall com a tecnologia Inverter, de todas as marcas, já utilizam o R410A.
Caso seu aparelho utilize o R-22, não há motivo para pânico. Como já citamos, a data para que eles sejam eliminados do comércio é até 2040.
Eu mesmo posso identificar qual fluido ele utiliza?
A tendência é que em breve todos os produtos passem para o R410A ou então até para um novo fluido que venha a surgir no mercado, afinal existe um prazo para esta adequação.
Caso não tenha identificado o fluido refrigerante que seu aparelho utiliza no adesivo que geralmente consta na condensadora, os manuais de usuários devem especificar o tipo de gás utilizado. Para saber qual gás é utilizado no seu aparelho, verifique a ficha técnica que a maioria dos manuais possui.
Posso trocar o gás R-22 pelo R410A no meu aparelho?
A resposta para esta pergunta é NÃO. Os fluidos são totalmente diferentes entre si, a pressão é diferente, o óleo do compressor é diferente, então não pode simplesmente tirar o R-22 e colocar o R-410A.
Caso a intenção seja, por algum motivo, essa troca do R-22. Oretrofit é uma alternativa viável. A Dupont possui alguns fluidos como o MO59 que é possível realizar um retrofit, onde você pode retirar um e colocar o outro, desde que seguindo os passos do manual.
Este gás da Dupont é recomendado para aparelhos janela e splits, desde que sejam com capacidade até 5 TRs. Entre as vantagens deste produto, é que ele não apresenta potencial de degradação da camada de ozônio e sua utilização não será interrompida devido ao Protocolo de Montreal. Ele é compatível com os lubrificantes a base de Óleo Mineral (OM), Alquilbenzeno (AB) ou Poliól Éster (POE) e na maioria dos casos, não é necessário substituir o tipo de lubrificante do sistema.
De acordo com a Dupont, “A temperatura de descarga é significativamente menor que o R-22, contribuindo no prolongamento da vida útil do compressor. Em caso de vazamento, pode-se completar a carga de fluido refrigerante durante o serviço de manutenção sem a remoção de todo o fluido refrigerante, desde que o sistema esteja com o MO59 e que a carga seja feita na fase líquida”.
Relembrando: Muito cuidado, não retire simplesmente o R-22 e ponha o R-410. No manual da Fujitsu, por exemplo, diz que pode haver até mesmo uma explosão.
Posso reciclar fluidos refrigerantes?
Existem máquinas capazes de reciclar os fluidos refrigerantes. Com uma máquina recolhedora, o gás é encaminhado para um Centro regional de regeneração, onde serão retiradas as impurezas do gás, como partículas, óleo, umidades e gases não condensáveis. No processo de regeneração o fluido contaminado é tratado em equipamento com capacidade para filtrar partículas, retirar umidade e acidez, separar gases não condensáveis e óleo.
Para tornar a sua empresa um centro de recolhimento e reciclagem, você deve solicitar ao ministério do Meio Ambiente, pois para isso é necessário possuir a licença ambiental.

Fiação: qual a bitola adequada para a instalação do ar-condicionado?

  • 21 de janeiro de 2015
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Já tratamos aqui sobre disjuntorese a amperagem necessária para cada potência de ar-condicionado. No entanto, esclarecer a bitola adequada na fiação também é de grande relevância na instalação e consequente funcionamento do aparelho. Cabos de bitola inferior ao aconselhável poderão ser danificados ao longo do tempo de uso do ar-condicionado, assim como os próprios equipamentos correm o risco de não funcionar corretamente.
Mas antes de apresentar os números adequados para cada amperagem – definida pela potência do ar-condicionado – é importante esclarecer também mais especificamente a função da bitola no desempenho do aparelho.
Bitola
Esse item corresponde ao diâmetro do fio elétrico, podendo ser mais fino ou mais grosso dependendo da corrente elétrica que irá conduzir. Portanto, quanto maior for o diâmetro da bitola do fio ou cabo, maior será sua capacidade de passagem de correntes de eletricidade. Podemos perceber isso ao olharmos o fio de um chuveiro elétrico, por exemplo, em comparação com o fio da iluminação: por conduzir uma carga de eletricidade mais elevada, seu fio é mais grosso do que o responsável por transmitir a luz.
Resumindo, assim como o diâmetro de um cano é determinado em função da quantidade de água que passa em seu interior, a bitola de um condutor elétrico depende da quantidade de elétrons que por ele circula (corrente elétrica).
Disjuntor X bitola X corrente elétrica
Por causa disso, para saber qual a bitola adequada para a potência do seu ar-condicionado, deve-se considerar o disjuntor do aparelho a ser instalado. Lembre-se que o valor do disjuntor expresso em ampères deve ser sempre compatível com a bitola do fio, sendo que ambos dependem da corrente elétrica que circula na instalação.
Toda vez que a corrente circula pelo fio condutor, ele se aquece devido ao atrito dos elétrons em seu interior. No entanto, há um limite máximo de aquecimento suportado pelo fio ou cabo, que se ultrapassado faz com que ele comece a se deteriorar. Nessas condições, os materiais isolantes se derretem, podendo provocar choques e causar até mesmo incêndios.
Portanto, para evitar que os condutores se aqueçam acima do permitido, é importante respeitar os padrões de amperagem do disjuntor, utilizando a bitola adequada para cada potência de ar-condicionado.
Abaixo segue a relação dos aparelhos seguida da amperagem com a bitola, expressa em milímetros quadrados, recomendada para cada caso (ATENÇÃO: EM APARELHOS 220V):
Ar-condicionado 7.500 BTU – 2,5 mm²
Ar-condicionado 10.000 BTU – 2,5 mm²
Ar-condicionado 12.000 BTU – 2,5 mm²
Ar-condicionado 15.000 BTU – 2,5 mm²
Ar-condicionado 18.000 BTU – 2,5 mm²
Ar-condicionado 21.000 BTU – 4,0 mm²
Ar-condicionado 24.000 BTU – 4,0 mm²
Ar-condicionado 30.000 BTU – 6,0 mm²
Quer saber qual a capacidade do disjuntor ideal? Nesse texto nós te falamos.

Gomes

Ar-condicionado Inverter: A instalação e as peças são mais caras?

  • 11 de junho de 2015
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Assim como o preço do aparelho de ar-condicionado Inverter é mais elevado que os outros modelos convencionais (On-Off), sua instalação e peças também têm o custo mais elevado.
Esse sistema do ar-condicionado, que é capaz de atingir a temperatura desejada rapidamente e a manter constante, com pouca oscilação de energia, acaba trazendo uma economia significativa se comparado aos Splits tradicionais. Isso acontece pois seu sistema de operação interno habilita o compressor a operar em baixa rotação quando a temperatura fica estabilizada, reduzindo potencialmente o ruído.
Tecnologia avançada
Esse é o maior motivo para que o preço do Inverter seja mais caro que os outros modelos, do mesmo modo que suas peças e instalação. Constituído de um sistema mais desenvolvido, há uma lógica dentro do aparelho, como um computador, que controla todos os fatores de funcionamento, como os sensores de temperatura, luminosidade e velocidade do compressor, fazendo com que suas peças tenham um custo mais elevado.
Mas o fato da linha profissional do Inverter abranger mais tecnologia não significa que o usuário está isento de possíveis problemas. Jairo Bertoni, técnico e atuante há mais de 30 anos no setor, defende que para que o ar-condicionado funcione adequadamente sem causar dores de cabeça ao consumidor, a estrutura de energia elétrica e a qualificação da instalação são fatores decisivos para um correto funcionamento do aparelho.
O alto custo das placas de controle
“No Brasil temos o problema da energia. As constantes quedas de luz e apagões gerais ainda representam uma falha no sistema, já que a rede é muito instável e por causa disso a placa de controle do ar-condicionado acaba queimando facilmente quando cai a luz”, aponta Bertoni. O técnico ainda afirma que essas placas podem representar até 50% do preço do aparelho se for Inverter, ficando muitas vezes inviável mandá-lo para o conserto.
Por causa desses defeitos recorrentes nessa parte do ar-condicionado, a garantia dos aparelhos em geral caiu para 1 ano, considerando que antigamente as companhias davam de 3 a 5 anos caso o produto apresentasse alguma falha.
Instalação
Perante essa situação, a instalação também acaba sendo influenciada em termos de custo, ainda que esse não devesse ser cobrada por um preço mais caro, já que o procedimento é o mesmo do que nos modelos convencionais. Os profissionais acabam exigindo um valor mais alto em equivalência ao preço do aparelho e das peças, que como dito acima, são mais caras que as dos modelos que não são Inverter.
Apesar das possíveis falhas que esse sistema possa apresentar devido à falta de uma boa estrutura elétrica, Gomes recomenda a instalação se for efetuada por um profissional com experiência e conhecimentos específicos do Inverter no setor.

Tipos de compressores utilizados em ar-condicionado

  • 21 de fevereiro de 2014
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compressor de ar-condicionadoO compressor é a principal peça do ar-condicionado (e também a mais cara), é o equipamento responsável pela alteração da temperatura do ar, promovendo o aquecimento ou a refrigeração do ambiente. Sua função é receber e comprimir o fluido refrigerante vindo da evaporadora, elevando a pressão do gás e a temperatura nesse processo. Após deixar o compressor, o gás passa novamente pelo condensador onde então é feita a troca de calor com o ambiente.
Existem vários tipos de compressores, mas somente cinco deles são utilizados na climatização, sendo o alternativo e o rotativo os tipos mais usados nos aparelhos de ar-condicionado residenciais. Confira:
Compressor Rotativo
O rotativo é o mais econômico e silencioso dos compressores. Sua grande eficiência em energia ocorre pelo ar que é comprimido nas espirais internas do equipamento, onde mesmo que seu funcionamento aconteça em altíssima rotação, o trabalho é realizado com “menos esforço” e consequentemente consumindo menos energia. Ele é usado nos modelos janela e split. A tendência é que os fabricantes adotem o compressor rotativo em seus aparelhos.
Quando é usado: Aparelhos até 30.000 BTUs.
Preço médio: R$300 a R$800
Rotativo Inverter
tecnologia inverter pode ser aplicada no compressor rotativo, que controla a velocidade da rotação, fazendo com que trabalhe em baixa freqüência, evitando picos de energia, sem perder a eficiência. Só em comparação ao rotativo convencional (que já gasta menos que os outros) a diferença inverter pode chegar a 40% menos de consumo. O sistema inverter é exclusivo para os aparelhos split.
Compressor Alternativo
Ele atua com um sistema parecido com um pistão de carro e o ar é comprimido. Por conta disso, o nível de ruído é elevado, ele consome mais energia e possui menor vida útil. Gradativamente ele está sendo substituído pelo sistema rotativo. É usado nos modelos janela e split.
Quando é usado: Aparelhos até 30.000 BTUs.
Preço médio: R$260 a R$1.100
Compressor Scroll
Este compressor tem duas partes separadas de forma espiral, onde uma permanece fixa, enquanto a outra gira contra ela. Os compressores do tipo Scroll (caracol excêntrico) possuem alta eficiência energética aliado ao baixo nível de ruído, garantindo baixo custo de operação e funcionamento suave e progressivo.
Eles funcionam silenciosamente e são menos propensos a ter vazamentos quando comparados a outros tipos de compressores. O compressor scroll é mais utilizado em chillers.
Quando é usado: Equipamentos a partir de 24.000 BTUs.
Preço médio: R$700 a R$2.000
Compressores Parafuso
Neste modelo são usados dois eixos em formato de parafuso interligados que giram em direções opostas. O gás refrigerante entra na câmara e é comprimido entre os parafusos. O gás é absorvido para dentro da câmara e levado até a condensadora.
É mais comum vê-los sendo usados ??para fornecer ar comprimido em estabelecimentos industriais em geral. Umadas vantagens desse compressor é que ele oferece um fluxo contínuo de ar.
Quando é usado: Sistemas entre 100 e 750 TRs.
Preço médio: R$12.000 a R$50.000
Compressor Centrífugo
Este modelo é adequado quando o objetivo é trabalhar numa faixa mais ampla de fluxo de ar, sem que mude a rotação. Este compressor contém um propulsor de alta velocidade, com muitas pás, que giram para alcançar o objetivo do equipamento. Ele ainda age como coletor acumulando o ar pressurizado.
Quando é usado: Sistemas entre 100 e 1.000 TRs.
Preço médio: R$40.000 a R$80.000
O setor está em desenvolvimento
O compressor alternativo está com os dias contados. A criação do rotativo e principalmente da tecnologia inverter, fez com que a diferença de consumo e de trabalho de ambos seja significativa.
A tecnologia continua evoluindo nesse sentido, até em refrigeração óptica se fala, que poderia eliminar o uso de compressores no futuro. Um microcompressor também foi desenvolvido pela empresa Embraco, com o objetivo de refrigerar pequenos objetos portáteis, como roupas especiais e caixas no transplante de órgãos.
Rede de energia fraca
Os compressores recomendados para locais onde a energia elétrica é fraca ou tem variações, são os de alto torque de partida (força que tende a rodar algo), contidos na maioria dos compressores usados nos condicionadores de ar.  Estabilizador de tensões também é indicado para rede vulneráveis, já que mantém a tensão dentro da faixa projetada.
Como sei que o compressor está danificado?
Basicamente os testes necessários são:
– Examinar se alguma bobina está interrompida ou queimada;
– Verificar se os componentes elétricos estão em boas condições;
– Observar se as peças relacionadas ao trabalho de compressão estão em boas condições e se o compressor atinge o índice de compressibilidade projetado.
Existem outros modelos
É comum ouvirmos outros tipos de compressores como Axiais, hemérticos, semi-herméticos, abertos, dinâmicos radiais, de palheta, de lóbulos, entre outros que vão além de aparelhos de ar-condicionado, servindo para aumentar a pressão de fluido em estado gasoso de outros aparelhos como geladeira, máquinas industriais, automóveis, entre outros.
OS SEGREDOS DOS COMPRESSORES

É fundamental conhecer em detalhes o componente
que é considerado o coração do sistema de refrigeração.


Todo profissional de refrigeração sabe o que é e para que serve um compressor. Mas será que conhece bem todos os aspectos desse componente? No livro Refrigeração e Climatização para Técnicos e Engenheiros, os professores José de Castro Silva e Ana Cristina G. Castro Silva explicam que, de acordo com a forma como o compressor está instalado junto ao motor, existem três caracterizações: Motocompressores herméticos, motocompressores semi-herméticos e compressores abertos.
·         Motocompressores herméticos, o compressor e o motor elétrico estão juntos em uma mesma carcaça, com o rotor, estator e pistões em uma única câmara.
·         Motocompressores semi- herméticos, apresentam compressor e motor elétrico em uma mesma carcaça, mas com os pistões em uma câmara e o motor (conjunto estator/rotor) em outra, sendo interligados pelo virabrequim.
·         Compressores abertos, o compressor e o motor elétrico não estão juntos na mesma carcaça.

TIPOS DE COMPRESSOR POR
CATEGORIA DE COMPRESSÃO:

Alternativo: tem esse nome em função dos movimentos alternados de sobe e desce ou vai e vem que o pistão executa.
Rotativo: pode ser de palhetas simples ou duplas, formando duas ou múltiplas câmaras de compressão. Muito utilizado em condicionadores de ar do tipo janela e em bombas de vácuo.
Scroll: também conhecido como Espiral, possui dois caracóis, um fixo e outro móvel. O caracol móvel executa um movimento orbital dentro do fixo. Tem aplicação variada na refrigeração e condicionamento do ar.
Parafuso: tem esse nome porque seus principais componentes, os rotores (macho e fêmea), parecem grandes roscas de parafusos. São largamente usados em refrigeração industrial.
Centrífugo: modelo em que um jato contínuo de fluido refrigerante é succionado e comprimido por uma força centrífuga. Usado especialmente em chillers de médio e grande porte.
COMO ESCOLHER
Para escolher o compressor adequado é preciso considerar vários fatores, entre os quais destacamos especialmente quatro descritos a seguir:
1. Capacidade de refrigeração 
A capacidade requerida do compressor está atrelada ao tamanho do sistema a ser refrigerado, assim como à temperatura de evaporação. Para consulta das capacidades, pode-se utilizar o catálogo eletrônico da Embraco: no site www.embraco.com.br/catalog, clique em Produtos e Aplicações e em seguida Catálogo Eletrônico. Clicando na imagem do compressor, é possível fazer a busca por modelo, fluido refrigerante, voltagem, entre outros.
2. Elemento de controle
Em sistemas que utilizam o tubo capilar, as pressões entre a descarga e sucção se equalizam antes da próxima partida do compressor, fazendo com que o torque requerido para a partida seja menor. Para essa aplicação, os compressores utilizados são os LST (Low Starting Torque, ou Baixo Torque de partida), projetados para trabalharem com pressões equalizadas durante as paradas.
Já quando o elemento de controle é a válvula de expansão, não há movimentação do fluido durante o período em que o compressor está desligado. Assim, para o compressor partir, ele precisa ter um torque maior, o suficiente para vencer a diferença de pressão entre a descarga e sucção. Nesse caso, os compressores são projetados para ter um motor HST (High Starting Torque, ou Alto Torque de Partida).
Atenção: os compressores HST podem ser aplicados em sistemas que utilizam tubo capilar e também em aplicações em que os períodos de parada do compressor são muito curtos, não permitindo a equalização das pressões. Mas compressores LST não podem ser aplicados em sistemas com válvula de expansão.
3. Faixa de temperatura de evaporação
Saber a temperatura de evaporação do sistema é importante para se fazer a escolha correta do compressor quanto ao torque do motor de funcionamento.
A potência necessária para compressão de um fluído em alta temperatura de evaporação é maior que a realizada pelo mesmo compressor com fluído em baixa temperatura de evaporação. Por isso, motores para aplicação em sistemas de alta pressão de evaporação devem ter torque mais elevado. Em relação a esse aspecto, os compressores são classificados da seguinte forma:
·         HBP (High Back Pressure, ou alta pressão de retorno) – Apresentam motores com torque de funcionamento alto, para trabalharem com altas temperaturas de evaporação
·         MBP (Medium Back Pressure, ou média pressão de retorno) – Motores projetados com torque de funcionamento intermediário, para pressões de evaporação intermediária.
·         LBP (Low Back Pressure, ou baixa pressão de retorno) – Apresenta motores com menor torque de funcionamento, para trabalharem com pressões de evaporação baixas.

4. Fluido refrigerante 
Os fluidos refrigerantes são escolhidos de acordo com o sistema ou necessidade da aplicação. Os mais comuns são R134a, R404A, R407A, R22, juntamente com os hidrocarbonetos R290 (propano) e R600a (isobutano), que não afetam a camada de ozônio e contribuem pouquíssimo para o aquecimento global.
Cada compressor é projetado para trabalhar com determinado fluido refrigerante. Isso significa que os materiais, componentes internos, óleo lubrificante, tamanho da câmara de compressão, potência do motor, sistema de válvulas etc. são específicos para cada um deles. Portanto, devemos ressaltar que é necessário sempre utilizar o fluído indicado na etiqueta do compressor ou refrigerador.
A Embraco disponibiliza compressores para aplicações com diversos tipos de fluidos refrigerantes. Para facilitar a identificação do modelo correto, a etiqueta existente no compressor informa o fluido refrigerante para o qual ele foi produzido.


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